Brasil, finalmente termina no top 5 do quadro geral de medalhas das Paralimpíadas

Brasil encerra participação nas Paralimpíadas com melhor campanha da história

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Gabriel Araújo, o Gabrielzinho, com um dos seus três ouros nas Paralimpíadas Paris 2024 (Foto: Alexandre Schneider/CPB)

Escrito por Lance!

• Publicada em 08/09/2024 – 09:53 • Rio de Janeiro

O Brasil encerrou a participação nas Paralimpíadas de Paris neste domingo (8) com sua melhor campanha na história da competição. Conforme objetivo estabelecido pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, a delegação brasileira em Paris bateu o recorde de medalhas em uma única edição dos Jogos, com 89, atingiu o maior número de ouros, 25, e garantiu o inédito top 5 no quadro de medalhas.

Não foi fácil garantir a quinta colocação. Após passar os primeiros dias entre os cinco melhores países das Paralimpíadas, o Brasil chegou a ocupar a oitava colocação do quarto de medalhas ao fim da quinta-feira (5), a quatro dias do fim dos Jogos. Mas a partir de sexta (6) veio a recuperação. Com quatro ouros conquistados, o Brasil chegou à sétima colocação e encostou na França e na Itália, essa que viria ser a grande adversária pela quinta colocação.

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Medalha a medalha, Brasil e Itália brigaram pelo top 5 do quadro de medalhas. No sábado (7), os atletas brasileiros garantiram o melhor dia do país na história das Paralimpíadas com seis ouros, três pratas e sete bronzes, e a sexta colocação na classificação. Com tamanho desempenho, o Brasil superou os 72 pódios e 22 ouros de Tóquio 2022, atingindo sua melhor campanha nos dois quesitos.

Porém, ainda faltava uma posição entre os cinco primeiros. Os italianos tinham 24 ouros, uma medalha de ouro a mais que o Brasil, e dormiram na quinta colocação. O que viria a mudar na manhã deste domingo (8).

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Nas primeiras provas do último dia de prova, o Brasil ganhou mais dois ouros e ultrapassou a Itália. Primeiro, Fernando Rufino foi campeão na canoagem, conquistando o ouro nos 200m VL2 e deixando os países empatados. A prova ainda teve outro brasileiro no pódio. Igor Tofalini terminou na segunda colocação e levou a prata. Depois, na prova que traria o top 5 para o Brasil, Tayana Medeiros quebrou o recorde paralímpico levantando 156kg na categoria 86kg e ficou com o ouro.

A Itália não venceu nenhuma prova e não disputa mais competições. Assim, o Brasil garantiu sua melhor campanha na história das Paralimpíadas. Os grandes destaques brasileiros, como de costume, foram o atletismo, que chegou a 200ª medalhas conquistadas, e a natação, com 36 para a primeira e 26 para a segunda modalidade.

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Carol Santiago, da natação, se tornou a maior campeã brasileira paralímpica (Foto: Marcello Zambrana/CPB)

Após ficar no top 10 por quatro edições consecutivas, com o 9º lugar em Pequim 2008, 7º em Londres 2012, 8º no Rio 2016 e 7º em Tóquio 2020, o Brasil finalmente conseguiu se consolidar como uma potência paralímpica e termina os Jogos Paralímpicos de Paris com a quinta colocação. Com algumas poucas provas ainda a serem disputadas, confira o quadro de medalhas:

1º – China –  94 ouros 75 pratas 50 bronzes (total: 219)

2º – Grã-Bretanha  – 49 ouros 44 pratas 31 bronzes (total: 124)

3º – Estados Unidos – 36 ouros 41 pratas 27 bronzes (total: 104)

4º – Países Baixos – 26 ouros 17 pratas 12 bronzes (total: 55)

5º – Brasil – 25 ouros 26 pratas 38 bronzes (total: 89)

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