MEDIDAS

UNIDADES DE MEDIDA

Postado por Alana Caiusca em 27/03/2019

Formas de medir grandezas

As unidades de medidas são formas de quantificar diferentes grandezas físicas. Por exemplo: litro (l), mililitro (ml) e decalitro (dal) são unidades de volume utilizadas nos cálculos de volume do cone e do cilindro

São consideradas grandezas físicas todos os fenômenos, substâncias ou corpos que possam ser mensuráveis quantitativamente.

Além das unidades de comprimento, existem outras unidades de medida que seguem o padrão estabelecido pelo Sistema Internacional de Unidades (SI). Confira os principais exemplos abaixo:

GrandezasUnidades de medida básicaSímbolos
MassaQuilogramaKg
TempoSegundos
TemperaturaKelvinK
Corrente elétricaAmpereA
Substância ou matériaMolmol
Intensidade luminosaCandelacd

Breve histórico das medidas

Diante dessa variedade de grandezas, você já se perguntou como surgiram as unidades de medida? 

A necessidade de medir e quantificar é bem antiga e remete ao surgimento das primeiras civilizações. Inicialmente, cada povo tinha o seu sistema de medidas e isso criava alguns problemas comerciais, pois as unidades de medida variavam conforme a região.

O cúbito, por exemplo, era uma medida utilizada pelas egípcios que consistia na distância do cotovelo até a ponta do dedo médio da mão. Já o palmo tinha como referência os quatro dedos da mão abertos e equivaliam à sétima parte do cúbito.

A mão e suas métricas. (Foto: Wikipédia)

Com a formação dos Estados Nacionais europeus, consequentemente, houve a instituição de um idioma nacional, criação de um sistema monetário e também padronização de pesos e medidas, com o objetivo de facilitar as trocas comerciais.

Paralelamente ao evento da Revolução Francesa foi proposto novo tipo de comprimento, baseado em medições do arco de meridiano compreendido entre Dunquerque e Barcelona. Em 1798, esse projeto ficou conhecido como Sistema Métrico Decimal.

Em 1960 foi consolidado pela 11ª Conferência Geral de Pesos e Medidas, o Sistema Internacional de Unidades (SI), um projeto mais complexo e sofisticado. Na tabela do início do texto há algumas grandezas bases e suas respectivas unidades básicas. 
No Sistema Internacional de Unidades, foram definidas sete principais grandezas, sendo elas: comprimento (m), massa (kg), tempo (s), corrente elétrica (A), temperatura termodinâmica (K), quantidade de substância (mol[12]), e intensidade luminosa (cd). A partir dessas unidades, se derivaram as demais.

As sete principais grandezas de unidades de medidas. (Foto: Wikipédia)

Grandezas base e unidades de medida

As grandeza derivadas são originadas a partir das grandezas fundamentais, estabelecidas pelo SI. Cada grandeza, além das unidades básica possuem outras unidades maiores (múltiplos) e unidades menores (submúltiplos). Confira abaixo alguns grupos: 

Unidades de medida de comprimento


Nome
SímboloValor
Quilômetrokm1.000 m
Hectômetrohm100 m
Decâmetrodam10 m
Metrom1 m
Decímetrodm0,1 m
Centímetrocm0,01 m
Milímetromm0,001 m

Unidades de massa

NomeSímboloValor
Quilogramakg1.000 g
Hectogramahg100 g
Decagramadag10 g
Gramag1 g
Decigramadg0,1 g
Centigramacg0,01 g
Miligramamg0,001 g

Unidades de capacidade

NomeSímboloValor
Quilolitrokl1.000 l
Hectolitrohl100 l
Decalitrodal10 l
Litrol1 l
Decilitrodl0,1 l
Centilitrocl0,01 l
Mililitroml0,001 l

Unidades de medida de área

NomeSímboloValor
Quilometro quadradokm²1.000.000 m²
Hectômetro quadradohm²10.000 m²
Decâmetro quadradodam²100 m²
Metro quadrado1 m²
Decímetro quadradodm²0,01 m²
Centímetro quadradocm²0,0001 m²
Milímetro quadradomm²0,000001 m²

Unidades de volume

NomeSímboloValor
Quilômetro cúbicokm³1.000.000.000 m³
Hectômetro cúbicohm³1.000.000 m³
Decâmetro cúbicodam³1.000 m³
Metro cúbico1 m³
Decímetro cúbicodm³0,001 m³
Centímetro cúbicocm³0,000001 m³
Milímetro cúbicomm³0,000000001 m³

Unidades de medida de tempo

O tempo é medido a partir de diferentes unidades, em várias escalas e com diversos propósitos.

NomeSímboloEquivale a
Mês28 a 31 dias
Diad24 h
Horah60 mim
Minutomin60 s
Segundos1 s
Microssegundous0,001 s

                           Unidades de temperatura

As principais unidades de temperatura em graus são: Celsius, Fahrenheit, Kelvin, Rankin, Réaumur, Romer, Newton e Delisle. As três primeiras são as mais utilizadas e para fazer os comparativos entre elas, os pontos de fusão e ebulição da água são a base do cálculo.



Ponto de fusão da águaPonto de ebulição da água
Celsius0º C100º C
Fahrenheit32 º F212 º F
Kelvin273,15 º K373,15º K

Unidades de velocidade

No Brasil, a principal unidade de velocidade é km/h (quilômetros por hora) e na Inglaterra mp/h (milha por hora). Conheça a proporção entre essas unidades:

ReferênciaVelocidade normalVelocidade inglesaVelocidade da luz
m/s (metro por segundo)3,6 km/h2,23693629 mp/h1.079.252.848,8 km/h

Regras de conversão

As unidades de medida de capacidade, comprimento, massa podem ser convertidas em múltiplos e submúltiplos através de um único método. Para fazer a conversão de uma unidade para outra inferior, basta fazer uma multiplicação por 10, mas se objetivo é converter para outra superior, basta fazer um divisão por 10. Exemplo:

1 km = 1 x 10 hm = 10 hm

1 mm = 1/10 cm = 0,1 cm

Já as grandezas de área e volume, cada unidade é, respetivamente, 100 (10²) e 1.000 (10³) vezes maior que a unidade imediatamente inferior. Exemplo:

1 km² = 1 x 100 hm² = 100 hm²

1 mm³ = 1 / 1000 / 1000 dm³ = 0,000001 dm³

A conversão entre unidades de velocidade mais comum relaciona metros por segundo (m/s) com quilômetros por hora (km/h). Para realizarmos essa conversão, basta multiplicar a velocidade por 3,6 para transformá-la de metros por segundo para quilômetros por hora.

Sistemas agrícolas

Postado por Thiago Conceição em 20/08/2019

Modelos estão divididos entre intensivos e extensivos

Os sistemas agrícolas definem como os seres humanos desenvolvem a agricultura de acordo com o índice e a área cultivada. Esses sistemas estão apresentados de duas maneiras distintas: agricultura intensiva e a agricultura extensiva.

Sistemas agrícolas: agricultura extensiva

A agricultura extensiva é a modalidade de produção caracterizada pelo baixo investimento financeiro e reduzida utilização de insumos e tecnologia. Dos sistemas agrícolas, o extensivo é o mais familiar, pois pode ser aplicado com técnicas rudimentares, além de apresentar baixa produtividade.

Em outras palavras, é a agricultura encontrada no cenário da subsistência, modalidade que visa a produção de alimentos para garantir a sobrevivência do agricultor, da sua família e da comunidade em que faz parte.

Cabe pontuar que é possível ter casos de modelos extensivos em grandes lavouras, especialmente em países subdesenvolvidos. Na economia brasileira, assim como em outras economias mundiais, a agricultura extensiva é desenvolvida através de características como:

•  Emprego de grande quantidade de mão de obra nas etapas da produção;

•  Escassos recursos financeiros e pouca aplicação de tecnologia;

•  A condição do solo determina a quantidade e qualidade da produção;

•  Geralmente a produção tem como destino o mercado interno;

•  Baixa produtividade por área plantada.

No âmbito dos sistemas agrícolas, vale destacar que a baixa produtividade por hectare não está diretamente ligada com a quantidade de produção. Mas por qual razão? A resposta está no vínculo do produtor rural com as condições do meio ambiente. 

Por exemplo, mesmo com a reduzida produtividade pela área, quando a chuva acontece no tempo esperado e o solo está em boas condições para o plantio, é possível ter produção elevada, algumas podem alcançar toneladas de alimentos.

Sistema extensivo é encontrado na agricultura de subsistência. (Foto: Wikipédia)

Agricultura intensiva

Dentre os sistemas agrícolas, o intensivo é aquele que tem como característica básica a elevada produtividade, sempre com o emprego de diferentes máquinas. Além dessa mecanização, existe o cultivo do solo técnicas consideradas inovadoras, algumas voltadas para a sustentabilidade da propriedade rural.

No campo do agronegócio, esse sistema produtivo é reconhecido por elementos como:

• Produção em larga escala de um único tipo de fruta ou hortaliça;

• Elevado uso de combustível e insumos;

• Aplicação de fertilizantes para a regeneração da terra;

• Avançado sistema de irrigação e estufas.

Por dedução, é possível notar que a produção do modelo intensivo sofre menos interferência de fatores e condições naturais, em relação ao extensivo. Isso ocorre por causa de tecnologias como o sistema de irrigação e as estufas, aplicadas para garantir o correto nível de água para as plantas e o controle da temperatura ideal de plantio.

E qual a relação do sistema intensivo com o agronegócio? De forma simples, a conexão entre os termos se faz presente no fato do agronegócio está relacionado com o desenvolvimento de soluções tecnológicas que trazem lucros para as propriedades rurais, ou seja, os grandes latifúndios

Ao observar a economia no Brasil, o modelo intensivo está embrenhado no setor primário, sendo responsável pela exportação de alimentos para outros países. Por causa das suas características, a agricultura intensiva também é conhecida como agricultura moderna ou comercial.

Modos de produção dos sistemas agrícolas

Conectados com os sistemas intensivos e extensivos, existem diferentes modos de produção agrícola. Eles estão diferenciados por condições socioeconômicas, ambientais, culturais e técnicas.

Entre os principais modelos dos sistemas agrícolas, é possível realçar:

• Agricultura de subsistência;

• Agricultura itinerante;

• Agricultura de jardinagem;

• Agricultura de plantation.

A agricultura itinerante é uma exemplo de sistema extensivo, pois é uma variável do referido cenário de subsistência. Na comparação com as formas de agricultura, o itinerante tem como diferença o fato do agricultor mudar periodicamente o lugar de plantio, pois a prática causa o esgotamento do solo. No Brasil, a roça é um exemplo de agricultura itinerante.

Na agricultura de jardinagem, existe a grande aplicação de mão de obra em plantios que são desenvolvidos em canteiros ou jardins, a exemplo da horticultura e floricultura. E, por fim, a chamada agricultura plantation é caracterizada por um latifúndio monocultor voltado para a produção de gêneros primários ao mercado externo.

Na linguagem dos sistemas agrícolas, ao afirmar que determinado país tem uma economia de monocultura, isso não significa dizer que o território tem a produção de apenas um gênero agrícola. Na verdade, o termo é usado para expressar que o país é muito dependente da produção e comercialização de determinado produto, mesmo reconhecendo as suas outras vertentes comerciais.

BITCOIN

Postado por Darcicléia Oliveira em 21/08/2019 e atualizado pela última vez em 06/04/2022

Moeda digital mais conhecida do mundo financeiro

Bitcoin é um tipo de moeda criptografada que existe no âmbito online, podendo ser usada em negociações financeiras no mundo todo. As transações são feitas de modo decentralizado, ou seja, a movimentação do dinheiro digital não necessita de organizações financeiras para intermediação.

A palavra deriva do inglês, onde “bit” corresponde ao dígito binário e “coin” quer dizer moeda. Foi criada e divulgada por um programador de pseudônimo Satoshi Nakamoto, entre 2008 e 2009. Na ocasião, foi publicado um guia para utilização da criptomoeda chamado White Paper of Bitcoin

Essas moedas começaram a ser adquiridas por meio do processo de mineração, como se a pessoa tivesse que garimpá-las no ambiente digital. Contudo, o trabalho é baseado na resolução de problemas matemáticos, que atualmente são feitos por computadores potentes.

O programador disponibilizou 21 milhões de unidades para serem garimpadas até o ano de 2140, de acordo com os cálculos e as regras. Para isso, os níveis de dificuldade vão sendo ajustados na rede sempre que um minerador consegue resolver as questões de tempos em tempos.

Como funciona

Após a resolução do problema, o minerador precisa desenvolver um bloco válido para provar que o trabalho realizado para se chegar àquele resultado foi feito. O Proof of Work (PoW), que quer dizer “prova de trabalho”, é o sistema responsável pela avaliação e validação das transações. 

Validado, o bloco é inserido no Blockchain (“corrente de bloco”), local em que todos os blocos dos mineradores são registrados. Essa é a tecnologia por trás do Bitcoin e é a partir dela que as moedas podem ser enviadas e recebidas, portanto o que possibilita a existência dessa atividade financeira.

Bitcoin é uma criptomoeda utilizada em transações financeiras virtuais. (Foto: Pixabay)

Características do Bitcoin

A criptomoeda possui aspectos diferentes das outras comuns e dos métodos tradicionais das organizações financeiras. Como é totalmente digital, a maneira de usar é um pouco diferente. Os Bitcoins são caracterizados por:

Rede descentralizada: as BTCs podem ser enviadas para qualquer lugar do mundo sem intermediação de instituições financeiras.

Custos baixos: ainda é possível pagar taxas pequenas nas transações, porém a velocidade desse processo pode ficar comprometido. Isso acontece devido ao crescimento de usuários, o que congestiona o Blockchain, gerando assim custos mais altos.

Mineração:somente computadores com superprocessamento conseguem resolver os problemas matemáticos impostos na mineração.

Alta velocidade:transações podem ser instantâneas ou em questão de horas se for para o exterior.

Operações irreversíveis:uma transação não pode ser desfeita. Nesse caso, é segurança para quem recebe, mas é prejudicial a quem transfere valores para destinatários errados.
Funcionamento
: o sistema trabalha  24 horas, diferente de bancos que possuem um horário específico.

Anonimato:ao realizar negócios com outros usuários não é necessário a identificação através de documentos, porém, de certa forma, se a pessoa está negociando com outra, vão saber o endereço público de ambos, pelo qual são identificados.

Limite de unidades: existem 21 milhões de Bitcoins que serão mineradas até 2140, de acordo com as regras do documento de Satoshi Nakamoto. Porém, como podem ser fracionadas, podem ser comercializadas por mais tempo.

Unidade fracionada:mesmo com a unidade de bloco muito cara, pode ser comprada em frações como 0,00000001 Bitcoin, que equivale a menos de 1 centavo de real atualmente.

Peer-to-Peer: formato que possibilita transações espontâneas.

Mercado livre:os preços são variáveis de acordo com a demanda de mercado e por isso segue seu rumo normal.

Aquisição e comércio

Infelizmente nem todas as pessoas conseguem ter essas moedas. Primeiro porque são caras e nem todo mundo consegue desembolsar uma quantia de 10, 20 ou 30 mil reais (no Brasil, por exemplo). Segundo que com o alto crescimento do número de pessoas interessadas, também aumentou a competitividade. 

Pessoas dedicadas a tal função de minerador precisam de computadores com grande potência, para que deem conta dos programas e dos processos. O que pode facilitar a aquisição é a compra do Bitcoin fracionado por um preço muito menor. Outra forma é o recebimento dessas moedas como pagamento.

Os Bitcoins, assim como o dinheiro físico, podem ser negociados como commodities no mercado futuro. A ampla aceitação favoreceu esse progresso. Algumas lojas já  aceitam esse tipo de moeda como pagamento pelos serviços e bens.

Riscos                            

Assim como qualquer negócio, a obtenção e comercialização de Bitcoins no espaço digital comporta alguns riscos. Nesse caso, entram fatores que podem ou não acontecer e que dependem muito da conduta do usuário ou do desenvolvimento do negócio em geral.

Riscos de mercado – O preço de um ativo pode sofrer bruscas oscilações, ou seja, o preço pode subir desenfreadamente como cair bruscamente em um curto período de tempo. O investidor precisa prestar atenção nos preços antes de comprar as moedas.

Perdas – O próprio investidor ou minerador é responsável pela proteção de suas criptomoedas, já que não existe banco para guardá-las. Em caso de roubos por hackers, perda de senha ou hardware, não há a quem recorrer.

Adoção – Esse é um fator importante para o desenvolvimento do negócio com Bitcoins. Como não existe imposição de governo para serem aderidas, podem não ser adotados em massa. Globalmente não é utilizado. Todavia, é importante destacar que o número de adesões vem crescendo e, dependendo do mercado, pode ter um futuro de sucesso.

Proibição – O uso de Bitcoin corre o risco de ser proibido em alguns países, já que é o modelo monetário que não pode ser controlado pelo governo. Pirâmides, fraudes, lavagem de dinheiro, pornografia e tráfico são algumas das justificativas contrárias a esse método.

SETORES DA ECONOMIA

Postado por Alissa Magalhães em 19/08/2019

Os setores estão divididos em primário, secundário e terciário

Os setores da economia são partes integrantes do ciclo econômico de países ou regiões. No capitalismo, os setores primário, secundário e terciário se interligam e fazem a economia girar. Para entender mais sobre a economia de um país, basta analisar qual dos três setores tem maior importância ou destaque para as atividades econômicas do determinado território. 

A depender do desenvolvimento econômico de um país, é possível entender qual setor tem predominância. Os países mais desenvolvidos, por exemplo, não investem muito no setor primário. Já os países considerados subdesenvolvidos tem na agricultura familiar sua maior ou única fonte de renda.

O setor terciário é formado por atividades de comércio e prestação de serviços. (Foto: Pixabay)

Os setores da economia e sua importância

Os setores da economia estão divididos em três no padrão mundial: primáriosecundário e terciário. Cada um com suas particularidades, porém todos se relacionam e são constituídos pela PEA (População Economicamente Ativa).

• Setor Primário

O setor primário é o responsável pela extração de recursos provenientes da natureza. É o setor que explora o meio ambiente para produzir itens para o consumo ou que serão vendidos. Extração de petróleoagricultura, extrativismo vegetal e animal, pesca e pecuária são as atividades de destaque do setor primário. 

No início das civilizações era o setor predominante, pois tudo se baseava nos recursos possíveis, que nesse caso eram que vinham da natureza. Porém, hoje é o setor com menos destaque. 

Antes, o setor primário não dispunha de grandes tecnologias para as colheitas, o que permitia a maior empregabilidade de pessoas. Hoje, com o desenvolvimento tecnológico, muitas máquinas e tratores substituem o trabalho humano. Depois da terceira revolução industrial, a produção cresceu e o aproveitamento melhor dos solos também.

Os países que baseiam sua economia neste setor são geralmente considerados como subdesenvolvidos, porque os produtos naturais não têm tanto valor agregado quanto os produtos industrializados.

• Setor secundário

O setor secundário é o que abrange as fábricas e indústrias. Gera muitos lucros, pois age como intermediador em relação à produção dos bens que serão distribuídos posteriormente em larga escala no mercado. 

É o setor dominado pelas indústrias, mas que também se responsabiliza pelo fornecimento de água e eletricidade e pela construção civil, além de promover exportações que podem resultar em lucros significativos para a economia de um país.

Carros, alimentos industrializados e roupas são alguns dos produtos gerados a partir do setor secundário. Ele pode ser dividido em três tipos de indústrias:

 Indústria de bens de consumo: é a parte da indústria responsável por montagem de produtos duráveis ou não duráveis em sua fase final.

– Indústria de base: é a parte da indústria responsável por produzir outras máquinas e produtos que serão utilizados em outros tipos de indústria.

– Indústria extrativa: é a parte da indústria que auxilia na extração de recursos naturais do setor primário.

Depois que a modernização foi implantada e que o toyotismo foi instaurado, a necessidade por melhor qualificação na área industrial se tornou uma realidade. A área que antes empregava em grande número, hoje dá preferência para a qualidade de seus profissionais.

As indústrias automobilísticas fazem parte do setor secundário. Foto (Pixabay)

• Setor terciário

O setor terciário é o que se refere ao comércio a aos serviços. É o setor mais firmado nos países desenvolvidos, pois é o grande responsável pelo desenvolvimento econômico e também é o que mais cresce nos países emergentes. 

Os serviços que são prestados existem para suprir as necessidades da sociedade e estão divididos em diversas funções e áreas, como: educação, transportes, administração, comércio de varejo, comércio de atacado, correios, comunicação, alimentação, aluguel, imóveis, saúde, limpeza, serviços sociais, agências de turismo, serviços de lazer, esportes, cultura e muitos outros.


Devido a sua amplidão, é um setor que abrange tanto atividades formais como atividades informais. Tem a intensidade como característica dos empregos que oferece, precisa de mão de obra qualifica e é passível de mudanças a todo tempo, principalmente com a globalização e em relação ao marketing.

Dados e curiosidades sobre os setores da economia

• O setor primário é o mais vulnerável de todos os setores da economia, pois depende muitas vezes do clima para se desenvolver melhor.

• O PIB (produto interno bruto) do Brasil é analisado de acordo com a agricultura, as indústrias e os serviços.

• No final do mês de maio/2019, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados revelando que o PIB do Brasil registrou queda de 0,2% no primeiro trimestre, se comparado com o último trimestre de 2018. Tal situação leva as autoridades irem em busca de soluções para estimular a economia brasileira.